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1 de novembro de 2011
Esses “jornalistas”!
Recaída

Depois de se somar aos que viram, corretamente, o P10 (Podre10) acusar o golpe ao tentar desdenhar a maior manifestação de desprezo da qual um jogador de futebol já foi alvo na história da Terra, o fraco “aprendiz de Paulo Sant’Ana” voltou à sua pobreza intelectual quando tenta falar sério sobre futebol. Aliás, tratando desta realidade, ele se torna a cada dia mais intragável. A crônica de hoje, dizendo que o P10 cresceu após o jogo de domingo, é de uma mendicância espiritual deplorável. David Coimbra, o mundo real não é a tua praia. Teu lugar é no mundo da ficção. Fica por lá.
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“Esperteza”

Enquanto isso, sorrateiramente, HM tenta inocular o vírus da utilização de dinheiro público na obra do Aterro. Em sua coluna de hoje, “espertamente” refere uso de recursos não privados no Remendo da Baixada do glorioso Atlético Petralha. Eles estão tentando. Eles não têm vergonha nenhuma. Se precisar assaltar os cofres públicos para salvar o aterro, eles reescreverão todos os tratados sobre ética.
Postado por Arigatô às 10:31 Comments (38)

Gunther
O título do post do HM é capcioso. “Participação do poder público …”.

Muitos interpretaram de que seria investimento direto de dinheiro público no estádio. Eu entendi diferente. O que os poderes públicos municipal e estadual fizeram foi emitir títulos de “potencial construtivo”, algo que, imagino eu, seja semelhante aos nossos índices construtivos do município, que o time do aterro JÁ RECEBEU, afora as isenções fiscais dos dois poderes e também as da União, ao menos enquanto continuar sendo o estádio da copa.
E tem mais: esses títulos apenas GARANTIRÃO o empréstimo a ser obtido junto ao BNDES e que terá que ser pago.

A grande DIFERENÇA nos projetos da arena do Patético e até mesmo do Itaquerão – e os baratos ou não a compreendem por rasteirice de intelecto, ou não querem fazê-la por interésses – é que os morangos estão querendo é INJEÇÃO DIRETA DE DINHEIRO PÚBLICO NO REMENDO, algo inadmissível.

E, como em tudo na vida, cada um vê as coisas à sua maneira, sob uma ótica particular, a minha focou em um dado que, acima de todos, é o que mais se sobressai na notícia. O Patético arcará diretamente com 1/3 da obra (= R$60 milhões). Eu pergunto: e os morangos?
Pois bem, o TIME DA TETA PÚBLICA ETERNA quer arcar com menos de 10% da obra, o que equivale a míseros R$26 milhões de um total R$290 milhões!!! Aí eu pergunto de novo, e fiz isso nos comentários do post do HM: o TIME DO ATERRO, DOS BASTIDORES & DOS AMIGOS DO APITO estaria disposto a bancar 1/3 da reforma com recursos próprios, isto é, R$96,6 milhões?

Se estiverem, eu particularmente não me importo que recebam empréstimo do BNDES sobre o resto, isto é, bancam R$100 “milha” do bolso e tomam um empréstimo no BNDES sobre os R$190 “milha” restantes. Empréstimo que deverá ser garantido por um banco privado, evidentemente, e não pelo Banrisul, como sugerido, ou melhor, reivindicado pelo cara-de-pau do Derróteo.

Pois eu acho que o HM, ao postar essas notícias, está prestando um serviço à comunidade. Uma barbaridade dessas só seria levada à cabo se feita na surdina, longe dos olhos da opinião pública. Ao trazer ao debate, temos a chance de manifestar nossa inconformidade e ficarmos alertas. Basta que se leia os comentários feitos no blog dele. Um verdadeiro massacre! Até mesmo morangos mais ponderados constrangem-se em defender esse absurdo.
Os piores “isentos” são os que, nessa hora, silenciam.
Arigatô
Na minha opinião, ele tenta criar clima favorável aqui para a ajuda oficial. Mascara o que se passa lá, do mesmo modo como passam por cima da realidade de que o empréstimo do Itaquerão (valha-me Deus, um estádio com um nome desses) terá que ser restituído ao BNDES.
Gunther
Pode ser, não tenho dúvidas de que o HM é colorado, mas eu reconheço, por outro lado, que em algumas ocasiões ele colocou o dever de jornalista à frente do clube do coração, como no caso da divulgação do parecer do conselho fiscal róseo, que escancarava aquilo que todos nós sabemos e que o marketing deles mascara com a cumplicidade da mídia: que o SCI está falido.

E sobre o Itaquerão, de pleno acordo, e essa prática reiterada de distorcer a realidade para influenciarem os incautos me irrita profundamente. A asneira de que o Corinthians recebeu o estádio “de graça” está se sedimentando na cabeça das pessoas. E longe de mim ser conivente com as benesses dadas ao time do Lula. É verdade que a obra contou com muitos favorecimentos do poder público, mas nenhum deles se deu por meio de dinheiro público diretamente investido.
O que impressiona, quando surge essa história, é a total hipocrisia dos morangos. Criticaram com veemência o favorecimento ao Corinhtians como se fossem os guardiões da mora e da ética. Agora, com o barco afundando, usam o (mau) exemplo dado para reivindicar “igualdade de direitos”.

Sejamos claros: ERA SÓ O QUE FALTAVA DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES GREMISTAS PARA REFORMAR AQUELA IMUNDÍCIE!!!

Se for necessário, DEVEMOS, por obrigação moral com a sociedade e FIDELIDADE AO NOSSO CLUBE, irmos às últimas instâncias e consequências para evitar isso.
Convidado
Gunther, a diferença desses títulos emitidos no Paraná para os indices construtivos aprovados aqui é que lá são títulos que podem ser negociados com terceiros e podem ser utilizados em qualquer obra. Passam a ser titulos com valor de face e de mercado. Aqui os índices construtivos foram aprovados especificamente para aquelas áreas, não podem ser negociados, apenas utilizados por quem construir na área. Alíás, nessa questão dos índices é que ficou escancarado que em momento algum os morangos realmente pensaram em construir uma engenharia financeira para o seu estádio (o que só aumenta a nossa certeza que eles contavam com o jeitinho brasileiro e um socorro de última hora). Quando das votações na cãmara de vereadores, Grêmio-OAS não arredaram o pé da necessidade das autorizações nos moldes propostos (altura máxima de 72 metros para a Azenha e o Humaitá e outras modificações menos significativas), isso justamente por que aí reside a engenharia financeira que irá permitir que a OAS recupere rapidamente o capital próprio investido (de 250 a 300 milhões). De outra parte, os morangos aceitaram pacificamente emendas que reduziram a altura máxima para os terrenos do beira-rio e dos eucaliptos.

Felipe
Se a imprensa esportiva do RS não fosse barata, todo dia tripudiaria e se divertiria fartamente com as singelas explicações e as curiosíssimas contas feitas sobre o Remendão. É o que aconteceria se fosse o Grêmio que estivesse nesta embaraçosa e ridícula situação. E imagine-se se fosse, hoje, o Inter a construir uma Arena como a do Grêmio. Todo dia, exaustivamente, o marketing mais gracioso do mundo, aquele que é feito por pseudo-jornalistas, estamparia manchetes mencionando a maior Arena do mundo, com seus fáusticos e róseos negócios.

Acontece que a tese difundida pelos isentos para a perda da Copa das Confederações, que já privou o RS de aproximadamente 400 milhões de reais, sugerindo que o SCI foi objeto de injunções políticas, é completamente verdadeira, desde que lida pelo avesso. Só a simpatia do “status quo” com a causa moranga pode justificar a manutenção do projeto do “pior estádio para o pior time”. Se o Ricardo Teixeira não estivesse justamente interessado em reaproximar-se da Dilma, que com ele, notoriamente, rompeu ligações, o Remendão já teria sido trocado pela Arena ou o RS já estaria riscado para a Copa do Mundo.O que mais, depois dos fatos da inviabilidade técnica, da não apresentação reiterada de garantias, da hllariante incompetência gerencial e de todos os prejuízos cometidos ao RS, poderia justificar a permanência do BR como sede da Copa???

Maior exemplo disso é que, embora pouca gente tenha se apercebido, inclusive porque os isentos deliberadamente escondem o fato, a parceria com a AG, na prática, NÃO EXISTE MAIS. Só se confrma o que já foi dito. A marca dos morangos amargos e seu projeto de puxadinho não são viáveis para bancar sequer a reforma. Ao afirmar que só arcará com vinte por cento do custo da obra, a AG confessa que já desistiu da pantomima. E o condicionamento do prosseguimento da mixórdia à atração de outros parceiros, além de transformar o Remendo, também, num humilhante PICADINHO, é a ante-sala da fuga do navio. Os isentos só falam disto abertamente, para não precipitarem o vexame da perda da CM pelos morangos, depois de reverberarem que “a copa é nossa”.

Rafael
É fato, conhecido há muito tempo por qualquer pessoa que não seja totalmente alienada, que o projeto de reforma do BR é um investimento com muito pouca expectativa de retorno. Agora que a AG resolveu bancar apenas 20% do negócio e procurar por investidores isso foi a prova para quem duvidava. Uma empresa sólida e séria não vai entrar em um negócio para tomar prejuízo.
Analisando os fatos eu e outros leitores desse blogue já falávamos antes mesmo da perda da copa das confederações que o tal lendário contrato não seria assinado. Era tão claro que não ia dar certo que precisou-se de uma articulação perfeita entre poder público, “jornalistas” e direção moranga afirmando que não havia plano B e que o contrato seria fechado semana que vem, que chegou a ser quase comovente tamanho esforço, mas quando tudo foi por terra em menos de 48 horas tudo passou a ser cômico.
A única alternativa de salvação do puxadinho foi lançada: usar o dinheiro público. Isso é uma afronta ao contribuinte. Não só ao gremista, mas todos os contribuintes.

Felipe
Então, voltamos ao lema: só o dinheiro público salva. Não obstante, as condições para a manobra não são nada favoráveis aos róseos. Muitos dos torcedores desta coloração – por incrível que possa parecer – dizem-se envergonhados pela hipótese e preferem o mico de perder a Copa. Além disto, o montante de valores envolvidos, a difícil engenharia da tungada e o fato de haver a Arena à disposição embaraçam bastante esta hipótese – o que não significa que ela possa ser subestimada.

Nesse enredamento, as contas divulgadas pelos morangos são um capítulo à parte de fantasia, que só pode ganhar algum ar de seriedade na escrita dos isentos. Primeiro, os custos já suplantaram, em muito, os 300 milhões…por aquele lixo, cá entre nós; os 26 milhões que dizem ter, já foram contabilizados no balanço de 2010. Se usados, elevam o décificit deste ano para mais de 50 milhões; dizem que 22 suítes foram vendidas, mas nenhum centavo compareceu no caixa.

Como fazer, então..

Seguir o modelo dos petralhas e dos gambás, contando com a injeção indireta de recursos pela venda, por Prefeitura e Estado, de certificados de potencial construtivo. Dificilmente aconteceria no caso da primeira, ainda que o gremista que a governa seja condescendente. Ademais, é muito provável que a FIFA e a CBF venham a recusar o modelo adotado no Paraná.Neste caso, uma lei deveria ser aprovada e a escassez de tempo e o perído pré-eleitoral são desfavoráveis à engenharia do roubo planejado.

Usar o Banrisul. Absurdo em dois aspectos, porque oferecendo garantias à instituição reconhecidamente incapaz de honrá-las e pelo elevado volume a ser avalizado. Neste caso, ações seriam movidas pelos acionistas e correntistas, afora o MP. Além do mais, o banco correria o risco de insolvência, caso os gremistas, em represália, resolvessem em massa fechar suas contas. E, depois de domingo, que ninguém duvide da torcida do Imortal.

http://blogremio.blogspot.com/2011/11/esses-jornalistas.html

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